Deste verso, na nota da fuga,
verte o abismo o sol e a lua.
Campo vasto do mundo infindo,
eu escrevo cartas de ócio
à rua escura,
fruto mordido
de escutas,
vozes trêmulas no fogo.
Quem ao verso o espanto nasce,
desta estória o cais
é pranto,
das outras imagens
o puro fantasma
que some no rio.
Ao menos isto:
toque o coração
com flor de saudade,
toque o violão
com dor sem maldade.
26/12/2014 Ácido
(Gustavo Bastos)
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