De que vale um tostão à toa na noite dos nababos?
Quem vem? Se minha pátria é um dia morno,
Quando esperava o instrumento musical,
Quando esperava a mulher ideal,
Quando roubei ouro insano
Para umas férias no sal das minhas retinas,
Doido por me valer da vida
O máximo de loucura que se é capaz de ter,
Para se ter todas as certezas do mundo
Num só milagre que gritou no meu estômago.
As vozes repetidas, cavalos em meu pátio,
Desonra infinita e meus nervos mortos,
A pele sufocada numa imagem qualquer
De arte velha.
Eu descobri o mundo:
São vários míseros campos desolados,
Raízes de almas arrancadas,
Guerra do orgulho que há nos fuzis,
Venenos em mãos de desgraçados,
E um tanto de gosto popular
Nas voracidades do açougue diário.
Veja o sol: ele se virará contra todos
Os que dele blasfemam,
Até queimar o mundo inteiro.
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
PEQUENO ATO SEM PERSPECTIVA
Fui pego alguns dias por uma loucura divina
Que me ameaça em todas as nuances da alma
E dou por risco viver a sobrevida
Face ao espanto abismo das sensações
Depois de me perder cego das físicas
Das obsessões quando procurei pelo melhor vinho
Em toda viagem caem palavras que não são refúgio
Ou algo além do que pude ver por toda esta
Viagem da vida
Eu pude ser bravo e idiota nesses dias
De quebrar vidros e me cortar seriamente
Concentrado brutal no dorso do Diabo
Mais nefasto que um porco assassino
Ou tive que lutar ininterruptamente
Em flagelo torto vendo overdoses
Bem o tudo de tudo passando sem eu pegar o tempo
E num recanto de torpeza e egoísmo
Eu tive o meu desenho da agonia
Por versos que divagam o olhar da fúria
Ó meu consolo meu open fire!
Era alguma solução esquecimento da equação
Para não lembrar do amor
E plantar núpcias em vão
Que do segredo no livro do universo
Guardei calado
E que sobrou ainda em poemas
O castigo da má canção
Eu me desculpo e deito bêbado
Que me ameaça em todas as nuances da alma
E dou por risco viver a sobrevida
Face ao espanto abismo das sensações
Depois de me perder cego das físicas
Das obsessões quando procurei pelo melhor vinho
Em toda viagem caem palavras que não são refúgio
Ou algo além do que pude ver por toda esta
Viagem da vida
Eu pude ser bravo e idiota nesses dias
De quebrar vidros e me cortar seriamente
Concentrado brutal no dorso do Diabo
Mais nefasto que um porco assassino
Ou tive que lutar ininterruptamente
Em flagelo torto vendo overdoses
Bem o tudo de tudo passando sem eu pegar o tempo
E num recanto de torpeza e egoísmo
Eu tive o meu desenho da agonia
Por versos que divagam o olhar da fúria
Ó meu consolo meu open fire!
Era alguma solução esquecimento da equação
Para não lembrar do amor
E plantar núpcias em vão
Que do segredo no livro do universo
Guardei calado
E que sobrou ainda em poemas
O castigo da má canção
Eu me desculpo e deito bêbado
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