Minha rosa celestial
Dos albatrozes rasantes,
À esquerda, à direita,
Dando voos sobre os temporais.
Quando eu bebia néctar
Sem o saber
Que era essência do tempo,
Sem bem saber
Que fui mãe outrora
Dos meus versos,
Sem tanto saber
O que dizia, sabendo-me
Oráculo e terror infantil.
Joguei a canastra real,
Deixei o tabuleiro de xadrez
Com ar de lírios ocultos,
Pude rever-me Faraó
Em longínquos sóis desertos,
De tudo em pranto
Pus-me na areia do infinito,
Quando era solteiro e virgem
Como um brilho sobre o funeral,
Como um vinho purpúreo,
Com as velas acesas há tempos
Nos ritos de passagem
Ao buscado cosmos
Dos préssocráticos,
Bebendo a essência do romance
Com o amor de todas as coisas vivas.
Com um órgão especial
Da alma, pus fim ao todo
Num recanto de ilusão,
Via Láctea em espiral
Para dentro do meu sexto sentido,
Assunção do êxtase
Como se dissesse adeus
Ao invés de boa tarde.
Tão longe da beberagem,
Dos conflitos interiores,
Desta mesma alma
Que vos fala
E desfalece em delírios
Astrais.
Com vinte séculos cristãos
Que se fazem
No limite mórbido
Completo e absurdo
Do novo prefácio
Ao novo século
Do milênio a que se dá
Um início turbulento.
Somos a mãe e o pai
Desta época abissal,
Poeira de infinito
Num raio de percepções.
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
LABOR LABOR (ESCASSO INFINITO)
Tanto o que é veloz
Pode se tornar
Desastre quando nós
Adormecemos quanto
Em combate até a
Pós-escrita pós-sentido
Após o mundo após o tudo
Quando a morte não será mais a morte
Eu de um zodíaco capricórnio vindo
De terra terra cara suja barba por fazer estou
Do bode sem fogo sem sol
Da pobre pobre cidade nisto
Morta
Silenciosa ou
Aberta
Sangue de naquilo
Vinho
(De vinho vermelho) no
Por horizontes e luxo e as cores todas
Brilham na indústria (chemical in my blood) escasso
Sugar le vin açúcares vingados palácios
Na língua palavra que infinito
Mostra
Caldo de emoções
Fortes encantos
Magnífico
Inquestionável da terra
Matança
Tanto o que é veloz e forte química em meu sangue
Veloz quebrado tempo agora agora in this place
Infindo infinito infins sem fins
Pode se tornar
Desastre quando nós
Adormecemos quanto
Em combate até a
Pós-escrita pós-sentido
Após o mundo após o tudo
Quando a morte não será mais a morte
Eu de um zodíaco capricórnio vindo
De terra terra cara suja barba por fazer estou
Do bode sem fogo sem sol
Da pobre pobre cidade nisto
Morta
Silenciosa ou
Aberta
Sangue de naquilo
Vinho
(De vinho vermelho) no
Por horizontes e luxo e as cores todas
Brilham na indústria (chemical in my blood) escasso
Sugar le vin açúcares vingados palácios
Na língua palavra que infinito
Mostra
Caldo de emoções
Fortes encantos
Magnífico
Inquestionável da terra
Matança
Tanto o que é veloz e forte química em meu sangue
Veloz quebrado tempo agora agora in this place
Infindo infinito infins sem fins
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