Gritando, porque a noite é farta,
vai, poeta! Não ande ao sim
e não estanque no não,
não beba licores,
se afogue no mar,
veja o que vê,
dance o que dança,
ferva o orvalho
em tua pena!
Gritando, porque o dia é farto,
vai, poeta! Se perca quando em vez
e se encontre desde sempre,
beba a alma pálida do álcool,
não caia no rio que te leva,
leve ao lago o que te espera,
ria do que não se vê,
não dance se não o sabes,
e esfrie o orvalho
às duras penas!
14/03/2013 Êxtase
(Gustavo Bastos)
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