O cuidado, apreço fértil da compaixão,
medita e vai adiante,
vai adiante, no entanto.
Vai adiante, apesar de tudo.
A prece firme que na poesia habita,
é como caudaloso rio que passa
por todos os lados da questão
e não a responde, a reforça.
O cuidado das palavras
habita o inaudito,
como vaga extraordinária
se planeja diante do
ordinário.
E se faz a festa, como celebração
das virtudes, como lamentação
das desditas.
Afunda e medita o bravo barco
no mar bravio,
em plenilúnio se perde
e afoga a dor,
em aurora cai como arrebol
na flor do tempo.
12/03/2013 Êxtase
(Gustavo Bastos)
sexta-feira, 15 de março de 2013
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