Ele, como altiplano senhor se si,
revelou a esmeralda no sonho do véu,
fez a cisma desancar em luta de espadas.
O céu se transformou em rubra flor.
Caía seu espanto no dorso infeliz
de seus amores,
quais sóis divagavam
seus escravos,
senhor se si e senhor do mundo,
que tudo seja o maior medo de todos,
que as vagas estupendas
espalhem a maresia
pelo mundo inóspito
deste reino de sombras,
expôs o osso das restingas,
deambulou no rio do tédio
com a flor na boca do tempo,
remoeu as dores como relógio
de labor mecânico.
No seu reino de gelo,
ele tem a sede do desespero,
tem a fome de novo enredo,
e brada como come,
cospe e anda nu
pelo campo de sangue
de sua batalha de anjos,
sua veste é negra,
e cinza o seu coração.
08/03/2013 Êxtase
(Gustavo Bastos)
Quem sou eu?
Há 3 semanas
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