Eu aplaudi a falta de senso,
aplaudi o tormento,
comemorei o desalento.
De quê adiantou?
O corpo se fere na hora inaudita,
os faróis se acendem
quando o poeta delira,
e a pena aturdida,
como cobra que rasteja,
morde e inocula
um veneno de vida
onde tudo é verso
e o sonho é tão certo.
Aplaudo o meu silêncio,
a a vaia é o rito
do intento.
07/03/2013 Êxtase
(Gustavo Bastos)
Quem sou eu?
Há 3 semanas
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