Sofro calado a fúria da adaga,
ela entra diante do meu espanto,
entra no meu peito silencioso,
como uma máquina de punhal
ela entra,
destrói meu ser inteiriço
como um dente podre
caindo de minha boca,
entra no meu peito
como garra de leopardo
na selva de minha dor.
08/03/2013 Êxtase
(Gustavo Bastos)
sexta-feira, 8 de março de 2013
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