Nem tardar, nem esquecer.
O passado não se dói tanto
quanto antes,
o presente é o momento,
o futuro é o devaneio.
Nem próximo está o dia
de minha felicidade,
quão longe está o dia
de minha penúria.
Poeta, de tudo um pouco
se reduz à nada,
e a cada degrau da evolução
a presença ameaçadora
da queda.
Mas, não faz mal,
o poeta sabe de sua andança
como o andarilho de sua
poesia.
E nada mais fica sem explicar-se,
posto o quanto é profundo
o mundo que não nos cabe,
e o quanto é enigmático
o início de tudo.
06/08/2011 Delírios
(Gustavo Bastos)
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