Eu vi dos céus a estrela da manhã.
Minha poesia tava rota,
frouxa de espasmos.
Da lua aos atalaias da invasão,
corroeu meu coração balouçado
de canção bêbada.
Eita! Que é a danação a flor última
do cais!
Eita! Que mais bebo ao dourar
da saudade o meu ócio e meu verão.
Longo o tempo de inverno,
na paz do coração.
Longe o inferno eterno,
de que fria canção
esgueira no campo,
qual luta ao poema
que rutila.
27/07/2014 Êxtase
(Gustavo Bastos)
domingo, 27 de julho de 2014
ANJO TELEPÁTICO
A mensagem do anjo encarna o rótulo:
das dores as mais fundas são
as desilusões,
como a carne é doce,
eu vou ao apanágio
do sofrer a esmo.
Contempla, minha estrela.
Se de dó e piedade
às centenas
salpica
o céu
e suas estrelas doidas.
O anjo, dentro do mormaço,
dá um falso rubor
e a têmpera raivosa
vira estupor.
Fala anjo meu:
o poema se vinga
flor do tempo
e amada flora
das mais duras
penas.
Se o clarão do sol borra
o azul de amarelo,
a saudade torna vermelha
a rosa do encontro.
27/07/2014 Êxtase
(Gustavo Bastos)
das dores as mais fundas são
as desilusões,
como a carne é doce,
eu vou ao apanágio
do sofrer a esmo.
Contempla, minha estrela.
Se de dó e piedade
às centenas
salpica
o céu
e suas estrelas doidas.
O anjo, dentro do mormaço,
dá um falso rubor
e a têmpera raivosa
vira estupor.
Fala anjo meu:
o poema se vinga
flor do tempo
e amada flora
das mais duras
penas.
Se o clarão do sol borra
o azul de amarelo,
a saudade torna vermelha
a rosa do encontro.
27/07/2014 Êxtase
(Gustavo Bastos)
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