sexta-feira, 12 de agosto de 2011
DRAMA DA VIDA
Ontem chorei
por que dói o tempo
e a morte.
No pranto me vi
sem você,
as palavras se foram
e o soluço ficou.
Meus intensos sentimentos
transbordaram sem
o controle de minha razão,
o coração explodiu
de tanto doer,
e o ritmo de minha pena
um pouco se emudeceu,
uma parte de mim morreu,
com você e minha saudade,
não há nada que volte,
posto que se foi.
12/08/2011 Delírios
(Gustavo Bastos)
Ao meu falecido avô Jairo Martins Bastos,
sob o impacto de uma foto minha com ele abraçados,
ontem deitei e chorei,
depois de dez anos
o que fica é a saudade.
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Poesia
terça-feira, 9 de agosto de 2011
NO DILÚVIO DO ESPANTO
No dilúvio de minhas lágrimas
quanta saudade!
Eis que minhas lástimas são gritos
de vida
no entorno
do caos em mim.
Tenho a lida toda de tudo abarcar
com o coração aberto
em pouca resoluta
chama.
O céu que avisto me chama à poesia.
O céu que me encanta eu tenho visto.
Não há beleza imorredoura
que não cante no lilás
que o fogo quebranta.
Das dádivas e semeaduras
o que me enleva
é o tempo de mistério
de uma nereida.
Quão sabático é o descanso
de um feitiço que não
me matou de surpresa,
e o pranto decaído de febre
é o ritmo esquecido
da penumbra
dos meus sonhos.
Eu, poeta, durmo no sono
da poética insurreição.
No dilúvio de minhas lágrimas
quanta felicidade!
Eu sou poeta, eu sou o tempo
que faço do meu tempo,
eu sou o corpo do meu corpo
e a alma que habita em mim.
Não existe socorro para o trágico,
a magia da poesia se refestela
no verso incessante
que vem da pena
e cai na relva,
ando e ando
pelas estradas
infinitas
do meu
espanto.
09/08/2011 Delírios
(Gustavo Bastos)
quanta saudade!
Eis que minhas lástimas são gritos
de vida
no entorno
do caos em mim.
Tenho a lida toda de tudo abarcar
com o coração aberto
em pouca resoluta
chama.
O céu que avisto me chama à poesia.
O céu que me encanta eu tenho visto.
Não há beleza imorredoura
que não cante no lilás
que o fogo quebranta.
Das dádivas e semeaduras
o que me enleva
é o tempo de mistério
de uma nereida.
Quão sabático é o descanso
de um feitiço que não
me matou de surpresa,
e o pranto decaído de febre
é o ritmo esquecido
da penumbra
dos meus sonhos.
Eu, poeta, durmo no sono
da poética insurreição.
No dilúvio de minhas lágrimas
quanta felicidade!
Eu sou poeta, eu sou o tempo
que faço do meu tempo,
eu sou o corpo do meu corpo
e a alma que habita em mim.
Não existe socorro para o trágico,
a magia da poesia se refestela
no verso incessante
que vem da pena
e cai na relva,
ando e ando
pelas estradas
infinitas
do meu
espanto.
09/08/2011 Delírios
(Gustavo Bastos)
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