Passa o passaredo,
passarinhada,
pássaro,
ave,
pomba,
nuvem.
Eu passo passante,
passageiro,
andante,
trôpego,
claudicante,
bêbado.
Vejo o pássaro,
todo o clube
de passarinheiro
na tumba
dos canoros,
sou viajor, voador,
apassarinhado
do instante.
26/05/2015 Ácido
(Gustavo Bastos)
terça-feira, 26 de maio de 2015
FEITIÇO DA ANARQUIA
Quando, à furta-cor, dança
o poeta?
Reis e filósofos, mágicos
e sonâmbulos,
quem dará em poesia?
Quem, do vinco da memória,
atua qual ator-poeta?
Nada mais incômodo
que o astuto que faz o
mar bravio
estupefato,
nada então ao poeta
resta à rés-do-chão
o fruto pomposo
de Parnaso.
Eis, do vinho flutua,
na cidade urra,
no tempo contempla.
Quais serão os vinténs
da queda desafinada?
Pois de cores, às almas brutas,
eclode o feitiço,
o poeta.
26/05/2015 Ácido
(Gustavo Bastos)
o poeta?
Reis e filósofos, mágicos
e sonâmbulos,
quem dará em poesia?
Quem, do vinco da memória,
atua qual ator-poeta?
Nada mais incômodo
que o astuto que faz o
mar bravio
estupefato,
nada então ao poeta
resta à rés-do-chão
o fruto pomposo
de Parnaso.
Eis, do vinho flutua,
na cidade urra,
no tempo contempla.
Quais serão os vinténs
da queda desafinada?
Pois de cores, às almas brutas,
eclode o feitiço,
o poeta.
26/05/2015 Ácido
(Gustavo Bastos)
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Poesia
O BARCO E O MAR
Lentamente, o barco vira.
Ah, o barco agita
o mar,
o mar agita
o barco.
Rapidamente, meu corpo
se delicia no mar,
ah, meu corpo vira no mar,
e o mar vira no meu corpo.
Caio em fumo e sol.
Rápido e lento
o anzol.
Ah, o mar agita o mar,
o barco navega o barco,
meu corpo,
no barco
vendo
o mar,
pula para
mergulhar.
24/05/2015 Ácido
(Gustavo Bastos)
Ah, o barco agita
o mar,
o mar agita
o barco.
Rapidamente, meu corpo
se delicia no mar,
ah, meu corpo vira no mar,
e o mar vira no meu corpo.
Caio em fumo e sol.
Rápido e lento
o anzol.
Ah, o mar agita o mar,
o barco navega o barco,
meu corpo,
no barco
vendo
o mar,
pula para
mergulhar.
24/05/2015 Ácido
(Gustavo Bastos)
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VOAR
Já sei que estou por morrer,
pois todos estão assim,
do carisma de viver
ao rio de lágrimas,
com a flor sustenta
meu caule,
oh flora, quais as razões
do sofrer?
Recriei um banquete
de pães ázimos,
como um dia na rede
de meus sonhos.
Já sei que a flor das dores
passeiam pelo limo,
a flor que rege
o meu lodo.
As brancas nuvens são de algodão,
o sol feito doce
com o sal do mar
me diverte,
e tenho asas na imaginação
que me fazem voar.
24/05/2015 Ácido
(Gustavo Bastos)
pois todos estão assim,
do carisma de viver
ao rio de lágrimas,
com a flor sustenta
meu caule,
oh flora, quais as razões
do sofrer?
Recriei um banquete
de pães ázimos,
como um dia na rede
de meus sonhos.
Já sei que a flor das dores
passeiam pelo limo,
a flor que rege
o meu lodo.
As brancas nuvens são de algodão,
o sol feito doce
com o sal do mar
me diverte,
e tenho asas na imaginação
que me fazem voar.
24/05/2015 Ácido
(Gustavo Bastos)
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