Quando, à furta-cor, dança
o poeta?
Reis e filósofos, mágicos
e sonâmbulos,
quem dará em poesia?
Quem, do vinco da memória,
atua qual ator-poeta?
Nada mais incômodo
que o astuto que faz o
mar bravio
estupefato,
nada então ao poeta
resta à rés-do-chão
o fruto pomposo
de Parnaso.
Eis, do vinho flutua,
na cidade urra,
no tempo contempla.
Quais serão os vinténs
da queda desafinada?
Pois de cores, às almas brutas,
eclode o feitiço,
o poeta.
26/05/2015 Ácido
(Gustavo Bastos)
A Hora das Fornalhas
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