sábado, 3 de outubro de 2009
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quinta-feira, 1 de outubro de 2009
PERCURSO DO HOMEM MATERIAL
PERCURSO DO HOMEM MATERIAL
No vácuo desinteressei-me por pouco
Do que há pouco se viu do mar de mistério,
Das luzes cromáticas
Marquei uma luz azul,
Das máquinas e das obras delas nascidas
Edifiquei um plasma silente.
Quando se fez o fio da arte
Machuquei explosões de sentidos,
Demarquei a remarca dos meus corpos azuis,
Exilei-me por um nada absurdo
O qual alimentei de lamento.
Como num lamaçal de lares queimando,
Eis que vi uma nuvem que veio
Do fogo atrás dos teatros e novelas,
Eis que vi um buraco alheio
De coração dilatado,
Eis que menti por vezes várias
Quem eu era, se nas inteligências
Se fazia a teoria pacata
Descansada do choro.
Milagres e bandeiras,
Pelotão de fuzilamento
Das alegrias,
Somente um fantasma vivo
Que repetia o insondável
Que está no vácuo,
Vertigem física
Ou vento que não soprou.
Um banquete de fome e anarquia
Nos pecadores sem culpa,
E o rigor da vida mecânica,
Ou era nada ou era tudo
De que as coisas são,
Entrei no vácuo
De que me fiz
Primeiro conhecedor
Do mundo que se viveu
O impossível.
Uma máquina tempo espaço
Que de vácuo é um todo sem matéria
Ou matéria infeliz e esquecida,
Espero que seja toda uma vida
De poesia, que se esqueça da ferida.
No vácuo desinteressei-me por pouco
Do que há pouco se viu do mar de mistério,
Das luzes cromáticas
Marquei uma luz azul,
Das máquinas e das obras delas nascidas
Edifiquei um plasma silente.
Quando se fez o fio da arte
Machuquei explosões de sentidos,
Demarquei a remarca dos meus corpos azuis,
Exilei-me por um nada absurdo
O qual alimentei de lamento.
Como num lamaçal de lares queimando,
Eis que vi uma nuvem que veio
Do fogo atrás dos teatros e novelas,
Eis que vi um buraco alheio
De coração dilatado,
Eis que menti por vezes várias
Quem eu era, se nas inteligências
Se fazia a teoria pacata
Descansada do choro.
Milagres e bandeiras,
Pelotão de fuzilamento
Das alegrias,
Somente um fantasma vivo
Que repetia o insondável
Que está no vácuo,
Vertigem física
Ou vento que não soprou.
Um banquete de fome e anarquia
Nos pecadores sem culpa,
E o rigor da vida mecânica,
Ou era nada ou era tudo
De que as coisas são,
Entrei no vácuo
De que me fiz
Primeiro conhecedor
Do mundo que se viveu
O impossível.
Uma máquina tempo espaço
Que de vácuo é um todo sem matéria
Ou matéria infeliz e esquecida,
Espero que seja toda uma vida
De poesia, que se esqueça da ferida.
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Coração Maldito,
Poesia
SERENATA DA ANTIGUIDADE
SERENATA DA ANTIGUIDADE
Mais adorável que o licor de fogo
Dos meus altares, dóceis animais
Com os calores do monsenhor
Que bebeu tal licor
Comedido em ardência de generais
E que trouxe a calma ao seu próprio corpo
De uns baluartes que não abriam a dor
Palavra sem bosque
Urna do nada que ali queimava
Licor dos ódios e dos rancores
Com a palavra bêbada que cantava amores
Ali no fim do estoque
E que tudo levava
E que ainda nos dava choque
Amanheceu na praia planície alegre
Aonde o céu se fazia campestre
Eu nem sabia como cantar ao mestre
Do meu olhar de amores e faróis
Que não dormiram nas noites passadas
Dos tantos heróis
Das ruas destinadas
Aos nossos mais libertinos
Padres meninos
Bela época no sol eterno da alma
Que a luz perca a sombra
E que os corpos nus dancem na onda
Fraterna que agita a saturnal de alfa
Que nos anjos arqueiros faz de conta
Em tudo no belo brilhante em que a mulher desponta
Meu cais, que o idílio afaga com a palma
Minha adorada celeste
Que mais se entrega
Ao sol de uma clara fera
E que vem com meu ar agreste
Eu delirei como êxtase místico
Do lar e do vício lírico
No mar com o início de uma esfera
Deleite tal primavera
Delíquio tal martírio
Como filho de uma nova era
Mais adorável que o licor de fogo
Dos meus altares, dóceis animais
Com os calores do monsenhor
Que bebeu tal licor
Comedido em ardência de generais
E que trouxe a calma ao seu próprio corpo
De uns baluartes que não abriam a dor
Palavra sem bosque
Urna do nada que ali queimava
Licor dos ódios e dos rancores
Com a palavra bêbada que cantava amores
Ali no fim do estoque
E que tudo levava
E que ainda nos dava choque
Amanheceu na praia planície alegre
Aonde o céu se fazia campestre
Eu nem sabia como cantar ao mestre
Do meu olhar de amores e faróis
Que não dormiram nas noites passadas
Dos tantos heróis
Das ruas destinadas
Aos nossos mais libertinos
Padres meninos
Bela época no sol eterno da alma
Que a luz perca a sombra
E que os corpos nus dancem na onda
Fraterna que agita a saturnal de alfa
Que nos anjos arqueiros faz de conta
Em tudo no belo brilhante em que a mulher desponta
Meu cais, que o idílio afaga com a palma
Minha adorada celeste
Que mais se entrega
Ao sol de uma clara fera
E que vem com meu ar agreste
Eu delirei como êxtase místico
Do lar e do vício lírico
No mar com o início de uma esfera
Deleite tal primavera
Delíquio tal martírio
Como filho de uma nova era
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