Vou e me perco nas nuvens.
Entro e saio sem maestria.
Fico vago na cheia avenida.
Tua nua carne me leva
à tão boêmia rua.
Eu sou o fauno pagão
que atiça o desejo
que não tem regra.
Capitães navegam mares
infindos do meu poema,
eu sei de um ritmo sufocante
quando mergulho em meus
pensamentos profundos.
Notável passagem destes pássaros
que levam o meu canto náufrago
a uma paisagem santificada,
venho de imagens de mistério
no meu cadafalso prematuro,
a canção desbundada
é o meu emblema mágico
de poesia e arte.
17/06/2011 Delírios
(Gustavo Bastos)
Quem sou eu?
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