O que se guarda das sensações
é a poesia vítrea visceral
dos anjos anárquicos
quem caem de nuvens desesperadas,
o abismo se compõe
de tais quedas
inesperadas,
e o ritmo da vida flui
como uma flor
despetalada.
Caio de muitas viagens.
Saio de mim sem ter por mim
qualquer caminho.
Vou no transe desfigurado
de uma poesia
das entranhas.
E o canto vago
é o sopro que vem
de uma canção
sem enfado.
Estranha,
multifacetada,
porém límpida
e regenerada.
14/06/2011 Delírios
Quem sou eu?
Há 2 semanas
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