Quero encontrar-me com os temores.
Quero enfiar-me numa lápide.
Quero a grandeza brandindo
seus grunhidos punks.
O rock`n`roll mentecapto
é o horror da jovem escola
meus dentes cravam
no sol de amanhã
sou este grito
A pátria cruel
desarma
o fel
sou astuto comedor de ópio
sonhador vagaroso do inferno
Sou absinto trevas emoções abortadas
creio em vinhos e formol
A imortalidade da alma faz seus funerais
o grito do momento
é o herói decapitado
Quanta honra na pena do poeta
quanto sangue na onda do
profeta poeta
vidente
sorridente
A morte me escapa e eu vivo como um zumbi
quero rock`n`roll uma overdose e a glória
da anarquia!
11/12/2011 A Lírica do Caos
(Gustavo Bastos)
Quem sou eu?
Há 13 horas