Quero encontrar-me com os temores.
Quero enfiar-me numa lápide.
Quero a grandeza brandindo
seus grunhidos punks.
O rock`n`roll mentecapto
é o horror da jovem escola
meus dentes cravam
no sol de amanhã
sou este grito
A pátria cruel
desarma
o fel
sou astuto comedor de ópio
sonhador vagaroso do inferno
Sou absinto trevas emoções abortadas
creio em vinhos e formol
A imortalidade da alma faz seus funerais
o grito do momento
é o herói decapitado
Quanta honra na pena do poeta
quanto sangue na onda do
profeta poeta
vidente
sorridente
A morte me escapa e eu vivo como um zumbi
quero rock`n`roll uma overdose e a glória
da anarquia!
11/12/2011 A Lírica do Caos
(Gustavo Bastos)
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
FATAL POESIA
Solto enevoado grito de discórdia,
a quantas anda a poesia?
Deste farol cem mil vezes repetido
se entoa o verso e faz calar
tudo o que me cala.
Eu vi, testemunha do ódio,
a fria rouquidão
do vento embriagado
de chuva.
O corpo reluz, o tempo se vai,
a morte me acompanha,
a vida se matiza de flores,
as cores, os sabores,
todos os odores,
sensorial rotina
que urge o que é.
Em frangalhos o desmemoriado
poeta ... que nuvem balouçante
ruma à sua vinha secreta?
Que musa sonhará ser bela
em tal verso nu?
As horas passam como mistério,
o desvelo da sorte
é o enorme vão
de minha autoria
que então encontra
sua vaga fatal.
11/12/2011 A Lírica do Caos
(Gustavo Bastos)
a quantas anda a poesia?
Deste farol cem mil vezes repetido
se entoa o verso e faz calar
tudo o que me cala.
Eu vi, testemunha do ódio,
a fria rouquidão
do vento embriagado
de chuva.
O corpo reluz, o tempo se vai,
a morte me acompanha,
a vida se matiza de flores,
as cores, os sabores,
todos os odores,
sensorial rotina
que urge o que é.
Em frangalhos o desmemoriado
poeta ... que nuvem balouçante
ruma à sua vinha secreta?
Que musa sonhará ser bela
em tal verso nu?
As horas passam como mistério,
o desvelo da sorte
é o enorme vão
de minha autoria
que então encontra
sua vaga fatal.
11/12/2011 A Lírica do Caos
(Gustavo Bastos)
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