Te chamei na alva doce lua, segui à rua,
não tinha chamadas nos livros que anotei.
Perdi o pecado na esfera da esquina,
doce é o meu dia, quando exaltei a sorte
sob a face crua da dor.
Te levei hermosa ao campo sem visto,
passei à flora da fauna sem ter antevisto.
Claustro em poema, flor do fonema,
cai a paz em bruta guerra
e o riso patético do gládio.
Sobe o céu furioso como marte sem rumo.
Doze luas no meu chapéu,
quinze côvados de cipreste,
doze terras de junta-sóis,
sete cavalos para nenhum cavaleiro.
Eis que caí grogue,
as horas da morte
estavam espalhadas,
desci das doze luas
como um bom álbum de fotografias,
nas mil léguas do sono.
18/01/2014 Êxtase
(Gustavo Bastos)
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