Nas alturas, eis o templo da razão,
metafísica rarefeita da solidão.
Meus pés, escavando o nada,
chegam ao além, aquém das águas.
Norte enfim, como a morte.
Sorte enfim, com a consorte.
Dois macabros dançarinos
no fel do rio ao céu de sombras.
Eis o templo fundo da desrazão,
o sábio-louco definha em seus ossos.
Os corpos, sob funda penumbra,
julgam seus tribunais em delírio,
com um corte na veia a carne se espalha,
o sangue nobre sob o corte do norte,
às alturas como a ilusão
que a razão sonhou.
18/01/2014 Êxtase
(Gustavo Bastos)
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