Um touro dança na febre do sangue
com o mormaço do carmim,
ele golpeia sem susto
a agonia da pausa
para morrer.
Touro que balança de frente
ao sinal que jaz,
toda a flor seria cortada
em seus chifres,
a dor mais sofrida
em peito de fúria,
o touro e sua sede.
Mais um morre de mistério,
o touro pisa na flor do mistério,
sua fúria rola no chão do jardim,
atravessa a cabeça do toureiro
como vingado tormento
apaixonado.
O touro dos chifres de mistério,
sua luta de luto com veste de flama,
seu ódio intenso como sal
na terra da esperança.
08/03/2013 Êxtase
(Gustavo Bastos)
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