Nem mais como antes,
jovem folguedo,
serei como és.
Nem mais agora,
subirei ao convés,
e nem ficarei a
teus pés.
Nem mais um instante,
nem todo o sol,
nem toda a terra,
nem as fases da lua,
nem a vida desperdiçada,
nem a morte almejada,
nem o silêncio do pensamento,
nem a flor da beleza,
nem os cabelos negros,
nem o tempo voltar,
nem a dor partir,
nem a calma da praia,
nem o amor de um canalha,
nem as frases soltas,
nem o claro enigma,
nem as almas,
nem os insetos,
nada!
nada!
nada!
nada permanece.
12/03/2013 Êxtase
(Gustavo Bastos)
sexta-feira, 15 de março de 2013
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