O super-mártir coroa
a noite noiteira.
Mas, de seu branco musgo
a tundra neva,
nórdico quão esquálido,
fruto da máquina
de escrita.
Oh, de susto ao rancor
o pau na estrada,
de grito e torpor
o corpo no nada.
Mar:
eu nado ao nada do horizonte,
me perco em circunavegações
de volta ao vinho,
circulo ao giro da esfera,
e na onda me batizo.
26/12/2014 Ácido
(Gustavo Bastos)
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