O mito que fuzila
o olho da matéria,
qual sedento pasto
oh alecrim!
O mito que encampa a batalha,
fuzila o mártir
ao campo do ócio.
Jaz rito sob lume enclausurado,
poetas jazem em desritmia,
oh fim de escrita
que calma
à voz sucinta
teus encantos
mutila.
Sois reis de babilônia,
deuses martirizados
de fome,
famélicos rubros gritos
de secreta paisagem,
oh ritos de febre,
que à marca do mito
teus bramidos
me fuzilam.
26/12/2014 Ácido
(Gustavo Bastos)
sábado, 27 de dezembro de 2014
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