Como sou cretino, ai que doído
o ébrio jogral de cartas.
Lá, como dança o enfermo,
sete mil vinhos
em coração de vento.
Aqui, qual soco de boca
na mão da palavra,
e mil sonhos
cretinos
para parir
como
salto nas estrelas,
ah, violáceo e melífluo,
canta os esgares
de teu espanto!
26/12/2014 Ácido
(Gustavo Bastos)
Quem sou eu?
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