Que o poema se escreve assim:
eu te enumero com os versos
sob escansão moderna,
tempos-alvos medidos.
Rei-de-espadas, corta o corte
ventre afora!
Lá, aos montes e corpos
seviciam nuvens
tuas diamantadas
vinhas.
Ao poema serve à poesia,
e joga luas defronte
aos duzentos anjos
que caíram,
leva a luz por onde
o caminho
está,
e ao passo das crenças
creia teu diapasão
qual relógio de sol,
não entre na onda quebrada,
sonhe no horizonte
da vida ávida de
cordilheiras,
e as dálias, nas entranhas
dos campos,
sorrirão placidamente
à tua boca e voz.
26/12/2014 Ácido
(Gustavo Bastos)
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