Ah, que vento abissal
nos meus pés!
Ah, o ventre tremula
qual guerra vencida,
ventos dos campos
a dizer: quero o mar.
Ou eu ouvi as notas de olvido,
e o som teria a imagem
do delírio,
e a imagem teria o som
do sonho.
Mas que de abismos
vive o coração,
e o poeta os bota de pé,
como uma canção.
26/12/2014 Ácido
(Gustavo Bastos)
A Hora das Fornalhas
Há um dia
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