Monte às cordilheiras, tempo que
do alvo sobe às culminâncias.
Severo campo das hastes quebradas.
Silêncio mortífero que às águas do rio
o leite do meu estro derrama.
Monte-se ao cavalo,
templo dos mistérios órficos
que és gládio.
Seus rubros florilégios,
deus da carne.
Meus brutos sacrilégios,
deus do pecado.
Ah que deuses mais histéricos
estão nas minhas vestes,
aos pés do monte
vi uma luz clara
a me guiar,
de lá do cume a flor da fortuna
me trouxe os remédios
da cura da "febre dos campos".
26/12/2014 Ácido
(Gustavo Bastos)
A Hora das Fornalhas
Há um dia
Nenhum comentário:
Postar um comentário