No mundo sublunar a dor:
eu-vento mais que sopro,
das dores o contorno
e boca,
dos prazeres o amor
fatal.
Ah rito fúnebre algures ...
que como jogral resistes
à ação do tempo,
e como cantor está
de volta ao templo,
ai, vai e sorria,
que à funda mata
teu coração aguerrido
firmará de firmamento
todo céu estrelado,
e venha, és poeta como urro
de vermelho ácido,
qual flor que pula,
e vestes sobram do trabalho
ao feitio de tua máquina,
um sonho no alvorecer
dos sentidos.
26/12/2014 Ácido
(Gustavo Bastos)
A Hora das Fornalhas
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