Eu arrumei a minha
mala e fui rumo
ao alto da montanha,
senti a neblina
em meu peito frio,
acendi uma lareira,
descansei sob
a abóbada estrelada,
um páramo que
despertava a
minha própria noite
em notas de vinho
e fumo, este que
veio em poema
com versos delirantes
de um universo novo,
a arte da floração
pela noite e seus
sonhos boêmios,
eu, que do alto do frio
da montanha, me
senti um ser da noite
encrustado entre as alturas
dos montes e das estrelas.
29/06/2020 Gustavo Bastos
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