Beirada do precipício,
os dons da fúria
e seus segredos
de morte,
lhe dê seu farol
e seu mar,
o poeta quer o mar
como um oceano,
e o farol que lhe dá
o brilho cerúleo
que pousa em seu
delírio de mártir,
o poeta se esforça
em seu esmero,
e produz de seu dom
a luz infinita
que lhe vê
em seu sonho
febril,
no precipício, vendo a morte
em sua face de sombra,
ele renasce em novo sol
e novo mar, como um poema
que lhe ocorre na chama
de um fogo vivo.
29/06/2020 Gustavo Bastos
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