Se eu toco C/E/F/G
e repito em minha
escala maior
os meus dons
maiores,
trago em meu bojo
um F# para depois
tentar uma diminuta
em dissonância
com os meus talentos,
repito no refrão
C/E/F/G
e caio numa
escala cromática
sem acidentes,
e o canto que ecoa
repete o refrão
e fecha numa coda
em B que
faz de mim
um anjo
depois do trítono.
30/06/2020 Gustavo Bastos
terça-feira, 30 de junho de 2020
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