Quanto mais chegarem
os novos poetas,
refulgindo sóis amarelos
e vermelhos,
como fogo se lembrarão
da morte a da vida
como noite e dia,
como selva e ferida,
como licor e verdade.
Quantos serão os escolhidos?
Quantos serão eleitos
os perfeitos adoradores
de Baco?
Onde mais senão no cataclismo
em que versos emergem
da profundeza abismal
dos corações.
A convulsão do tear náufrago
desconcerta o homem sem visão,
e os poetas, vagabundos
e sem história,
jogam suas palavras no vento
enquanto outros
não entendem
o dom que é a vida
e o ritmo que funda
o que sacra poesia.
05/05/2012 A Lírica do Caos
(Gustavo Bastos)
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Há 4 semanas
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