Os românticos são trespassados
pelo mal do amor,
quanta água em sonhos vis!
O poema, carta sem destino,
se escreve na paixão do momento,
o sol refulge e anota
no prazer da areia
seu folguedo de fogaréu.
Não resistem o ócio
e todos os vícios,
o poema os redimem.
Eu escolho o caminho
que a onda percorre,
as letras me socorrem
em festa,
e numa noite sombria
o caos em mim
vira sinfonia.
Como andar certo neste mundo?
Mundo cruel que rapta
os meus sonhos delirantes.
Mundo do fel que mata
as almas errantes.
Mundo sem céu onde se vinga
o desencanto.
Mundo de todo mundo onde vive
o meu canto.
05/05/2012 A Lírica do Caos
(Gustavo Bastos)
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