Dor eterna, das almas
às noites de festa,
canto porque canto
sem mirar apenas
meu pranto,
tal encanto não faz tanto,
era um delírio.
E o vigor, fada perfeita,
vem em mim com cores
matizadas de pintura
sonhada e de verso
espantado.
Do espanto, dizem,
nasce o filósofo.
Pois assim digo:
do encanto nasce
o poeta.
09/05/2012 A Lírica do Caos
(Gustavo Bastos)
Adélia Prado Lá em Casa: Gísila Couto
Há 4 semanas
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