A voz da poesia
era uma ilha.
A ilha era indefinida
e quieta.
O paraíso era a minha cama,
o sono era passageiro
mas me libertava
do dia.
A ilha era bela
e profunda
como o abismo
dos meus olhos.
Eu prometi esquecer
dos lugares seguros,
e olhei através
do espelho
a alma inconsolada
que vigiava
o pranto
selvagem
que não
nascia.
24/06/2012 Libertação
(Gustavo Bastos)
segunda-feira, 25 de junho de 2012
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