Eu não sei da raiva
que grita
no soco
do sol,
luz vinda,
partida,
que ilumina.
A raiva, viciada em ódio,
cai rota na sua rota,
plêiade ignota,
rua rarefeita,
paz desfeita,
na lua perfeita.
Ando meio sei lá,
com dores de acolá,
um vinho e um enfado,
uma pausa marcada,
talvez o rio de sono
na voz embargada.
Olhos selvagens,
em vão tuas miragens,
noites e sacanagens,
que não serão, nunca serão,
o que saberei
após os dilemas
destas viagens.
23/06/2012 Libertação
(Gustavo Bastos)
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