Eu criava coisas
de minha cabeça,
não tinha escolha.
Eu sabia que não
tinha escolha,
criava coisas
em minha cabeça,
planos de fuga,
xeque-mates,
mortes violentas.
Eu não media
as consequências,
criava coisas
inconsequentes
na minha cabeça,
sonhava com o desconhecido,
flertava com o imponderável
como se fosse uma
alma penada.
E nos litros d`água
dos meus anseios,
bebia seios da natureza
no cosmos azul
que inundava
nas canções.
24/06/2012 Libertação
(Gustavo Bastos)
Adélia Prado Lá em Casa: Gísila Couto
Há 4 semanas
Nenhum comentário:
Postar um comentário