A cerração do sono
refulge na inóspita
aquarela.
Faz saudade e sombra
serem irmãs,
sombra do entendimento
na cor funda
que resvala
nas ondas
do topázio.
Sai de carreira o poeta
e sua chave.
Faz da ponte do coração
seu desenlace.
E num lance qualquer
vê o fim e a paisagem.
Como um alarde,
o gigante mortal
se afunda
em sua alma
de vitral
escondida
num lago
de pensamento
submerso
e incompreendido.
Faz assim
para ser
ouvido.
19/06/2012 Libertação
(Gustavo Bastos)
Adélia Prado Lá em Casa: Gísila Couto
Há 4 semanas
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