Um grande beijo
ao som da flauta doce.
Um doce desejo
de um ensejo.
Cabisbaixo o peito desarmado
que se iludiu de paixão.
Bem mais alto o coração.
Vaga nuvem esfera.
Passa o tempo que espera.
O poeta sorri de mau sonho
que não veio,
mais um engano
de seu anseio.
O poeta, correndo desvairado,
presta atenção no que
vem e em tudo que canta,
pois da pena que se espanta,
faz de poema o que antes
era problema,
faz de si emblema,
e não esquece
dos amores
versos
desandados
que vivem
o sol
e a fantasia.
19/06/2012 Libertação
(Gustavo Bastos)
Adélia Prado Lá em Casa: Gísila Couto
Há 4 semanas
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