Langores deste verdor,
à minha alma-floresta!
Dança ao silente karma:
glória ao decano,
frêmito das rosas
aniquilam
meus temporais,
as têmporas fogem do sol,
a noite é desdita,
a madrugada música.
Labores do estro e horror!
Com mais fortuna os poemas
gestam pura bruma.
Leve ao meu desejo
os ritmos e as folhas
da relva,
flama nativa,
chão de estrelas,
leve o poema ao dia da aurora,
leve o crepúsculo
e o sol meio sinistro
da tundra.
17/10/2014 Ácido
(Gustavo Bastos)
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