Cobras criadas dão ases,
fortuna floribela espanta,
cotovia de meus elos fundos,
profundos dramas que clamam.
Asas de ases são cobras vivas e criadas.
Tal é o serpentário filosófico,
as almas armadas,
lutas de mascaradas,
almas mortas do campo,
reféns do nilo.
Seu Nilo, o olho capricórnio,
mal tratado de ética panorâmica,
ventre limo e poeira,
cal de frio e marmóreo
como um cadáver.
Eis meu delta vagando
alma penada
clara esfera
bruta crista
de galo-pante petardo
ouro de meus lilases
plenilúnio vasto
que eu abri
no capítulo de livros
de florilégios,
Vasta flor do campo
esteio de roça
lavrado
com carimbo
e chumbo
Vasta terra das cobras criadas
mortes atenazadas
como o
psicodrama malado
cheio da grana
que ali, na roda
da
fortuna,
quebrou a banca
como um faminto
javali.
17/109/2014 Ácido
(Gustavo Bastos)
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