Lares benditos de meus poemas,
eu logro fazer fantasia,
como quem quer paz e poesia.
Eis o labor infindo
que o verso colora.
Dantes o mar não tinha
oceano, dantes o céu
não tinha paraíso,
de modo fundo
toca e tece
o poema,
de mil lírios d`água,
do brando e também
brutal semear,
com o poema a História
vira labareda,
eis o início da aventura,
fazer pontos em todas as estrelas
do calmo firmamento,
gerar o baile
em olor rosáceo,
vestir-se esbelto,
lancinar o coração
de pendor violáceo,
eternizar a vinha
como canto pastoril,
e dizer meus amores.
17/10/2014 Ácido
(Gustavo Bastos)
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