Cântaro cheio d`água,
torna vinho.
Pelo mundo sentiram a carne,
poço de sonho a mão d`água,
enxágua exangue encharque.
Cálido temporal d`água:
o cântaro onde canta o vinho.
Eis o monumento:
palavra é sinal,
aviso de temporal.
Palavra é todo o ser carnal.
Corpo cheio de si, alma torta
de terra, pasta de masmorra,
cabeça enevoada
de loucura.
Borra o corpo a água e lama,
com os cantos dos cântaros
à flor d`alma.
17/10/2014 Ácido
(Gustavo Bastos)
A Hora das Fornalhas
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