Quando eu vejo a carta em pendor,
cheia de poesia qual vista arrebatada,
dou ao choque com as estultícias.
Velas do corpanzil moreno, uma nau
fermentada em árvores frutíferas.
Doze elementos de corte:
sal, terra, pele, sangue,
boca, nariz, cabelo, mão,
perna, doce, pedra, flor.
Na carta as anáguas estavam
desenhadas como delírios pictóricos,
forte ao alvo com os mares pressentidos,
aurora d`alma fria e veloz.
Quando eu calo o abalo sísmico,
tenho ao coração um plano
deus ex machina,
como um apelo sobrenatural
de magia,
como a estrela que cai
na hallucination,
pedra em rosa,
fulcro pintado,
em cores bravas,
fonte fatal de poesia,
laço de boca à palavra.
17/10/2014 Ácido
(Gustavo Bastos)
Quem sou eu?
Há 2 semanas
Nenhum comentário:
Postar um comentário