Versos atrapalhados, desses que descem ofegantes.
Carne que se espatifa sonora,
como uma sinfonia,
o sexo.
Como se dá mesmo esta canção?
Eis nada demais, como o contorno
da esfera que deságua
além-mundo ...
Dois chifres encontram o inferno,
se o poeta devaneia,
dando seus saltos nos pórticos,
vem uma flecha e corta de sangue
a têmpera do asfalto.
Por fora o dia cresce, na mesma onda
estão os serventes ao nada.
Como é a canção?
Versos estanques de dores amantes.
Por coisas assim, que o hausto
aflora, o peito rumoreja
a estrela como um
solo de guitarra,
e nada ao claro enigma
o estro desconhece.
15/10/2014 Êxtase
(Gustavo Bastos)
Quem sou eu?
Há 2 semanas
Nenhum comentário:
Postar um comentário