Lembra-te de que a poesia
é vigor e força,
com o espanto e o canto álacre,
com o vale que é nadir,
com o monte que é zênite.
Não se zangue da hora partida,
ela volta mais dura e ferida,
e com as vigas mais que fatais
de que fala o poeta.
Já na aurora, estoura a boiada, eia!
Evoé ritmo indolor!
Que o fumo estonteie a memória,
e a fábrica de pulos
faça crianças
como tornados,
e os teus ascendentes desmembrados,
uma vez em seu corpo genético,
falarão a língua dos pássaros
na genealogia dos poetas,
como um bom karma
de borrar o mundo
de azul brutal.
17/10/2014 Ácido
(Gustavo Bastos)
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