Diante da vida, tardo nos meus lençóis.
Faço hora com a danada manhã.
Corro pelo vento à hora exata,
e o tempo me combate
e eu combato com o tempo.
Fauna rústica é o grito da cidade,
passa passaredo em revoada,
uma noite a mais no meu canto ébrio,
uma paz de verso no cantinho do meu quarto.
Eis tudo, o poema e seu topázio,
a poesia que rutila ametista,
o pó do vidro que torna diamante,
e o amante com rompante
de dor e êxtase
na noite suja
do sangue
que a boêmia
bebeu.
14/11/2103 Êxtase
(Gustavo Bastos)
Quem sou eu?
Há 2 semanas
Nenhum comentário:
Postar um comentário