Ao passo do que anda,
tudo vai a pé.
De todos os dias passados,
flor d`água cai em pé.
Mesmo dia de labuta,
mesma praia da ausculta.
Peso o corpo na água,
sou tão ali como aqui.
Peço ao vento o lasso calor,
do frio o vento traz albor.
Ferve a morte na onda,
o nada se compraz da tragédia,
como no auge do verso
sob a capa da chuva,
com o verso sob o sol
que no meu corpo luta.
Em todos os caminhos
se vai a pé e todo caminho
vem do andar que não tem fim.
14/11/2013 Êxtase
(Gustavo Bastos)
Quem sou eu?
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