Frutifica o tempo
em vão de paixão
ao frio e ao calor
dos instantes noturnos.
Poema devaneia verso loucura e grito,
silencia o termo calado
depois do surto,
garante o estro à flor ferida,
e divaga mistério
nas cãs da alma de lua.
Ao poema o ardor fulgura
sempiterno céu de fundo amor.
Qual queda o plenilúnio
dá lugar à lua nova,
e já na mirada do minguante
faz crescente
o amor refeito
que senti.
16/11/2013 Êxtase
(Gustavo Bastos)
A Hora das Fornalhas
Há 12 horas
Nenhum comentário:
Postar um comentário