Laguna, que semente a tua bruma
do musgo e da verve clama,
e os sóis fugidios na quentura d`alma.
Paz armada, da luz ventilada.
Meus livros são senhores
do tempo firme da visão,
a febre visionária
que ao caudal da chuva
luta com o cibório
em fogo de púlpito,
tal é a guerra da honra
em seu corpo belo de bronze e ferro,
ó poeta, tens o sal em tua roupa,
qual o pântano dos dizeres
no qual renasce a penumbra?
Faz o tempo o ar e o estalo
das flores com tão bento acalanto.
E as sombras rotas, de fios lassos,
não têm poder sobre a lua
nos teus girassóis.
14/11/2013 Êxtase
(Gustavo Bastos)
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